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domingo, 20 de junho de 2010

Centenário- 14 de maio de 1910/ 2010



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A minha estrela "Dalva"

De noite a solidão vem me recordar, de noite canto mais alto pra não chorar, e lembro quando a minha avó cantava pra mim para embalar o meu sono: "Oh, jardineira por que estas tão triste, mas o que foi que te aconteceu, foi a Camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu, foi a Camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu... Oh, jardineira por que estas tão triste, mas o que foi que te aconteceu, foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu, foi a Camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu/ Vem jardineira, vem meu amor, não fique triste, que este mundo é todo teu, tu és muito mais bonita, que a camélia que morreu/ Oh, jardineira por que estas tão triste, mas o que foi que te aconteceu, foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu, foi a Camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu/ Vem jardineira, vem meu amor, não fique triste, que este mundo é todo teu, tu és muito mais bonito.
morreu/ Vem jardineira, vem meu amor, não fique triste, que este mundo é todo teu, tu és muito mais bonita, que a camélia que morreu/ Oh, jardineira por que estas tão triste, mas o que foi que te aconteceu, foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu, foi a Camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu/ Vem jardineira, vem meu amor, não fique triste, que este mundo é todo teu, tu és muito mais bonita, que a camélia que morreu... Me lembro como se fosse hoje, ela está sempre presente em nossas vidas, em nossos corações e em nossas memórias. De dia a saudade quer me acordar mais cedo, e sempre que vejo uma borboleta azul voando por perto, sei que é ela está presente nos protegendo e guiando os nossos passos. -Minha avó assim que faleceu, disse antes de morrer: que quando ela fizesse a sua passagem, que ela não iria aparecer pra nós, porque tínhamos medo, mas que sua missão estava cumprida e que não voltaria em outras vidas, essas foram as suas últimas palavras.
Mas quem conheceu essa mulher baixinha, pernambucana, de pulso forte, guerreira, valente, corajosa, arretada, sábia, matriarca da família "Vianna", esposa fiel, mãe de cinco filhos dedicada, avó de oito netos amorosa, aprendeu na dor a lutar pelos seus ideais desde cedo e soube sempre esperar as coisas acontecerem no seu devido tempo. Eu nasci de dia, neta de uma estrela "Dalva", e essa estrelinha iluminada cantava todos os dias à noite pra mim ninar, eu já era uma menininha de sorte, abençoada por ser neta de uma mulher determinada, incrível, extraordinária. Eu cresci, morei,
passei a maior parte da minha infância e adolescência com ela, até os meus 17 anos. Mas Deus levou minha avó muito cedo, aos 86 anos de idade, por uma ritmia cardíaca. A última pessoa a ver minha avó no hospital antes de morrer, foi meu irmão Luiz Gustavo. E hoje dia 14 de maio de 2010, é um dia muito especial pra nós, é o dia do seu aniversário que sempre lembramos todos os anos que passa, nunca esquecemos. Mas hoje é um dia mas que especial, porque se a minha avõ estivesse entre nós completaria 100 anos do seu nascimento. Vamos celebrar, afastando nuvens pra iluminar esta noite tão especial, porque a minha avó, a minha estrela "Dalva" era um ser de luz, amor, de alegria contagiante. É como ela estivesse aqui neste momento, vejo aquela senhora baixinha, de pele clara,
cabelos brancos como a nuvem, de olhos azuis, vaidosa, que fazia pose pra tirar foto, com um sorriso largo, com mão na cintura, sempre de bem com a vida. Todos os anos, dia 2 de fevereiro jogo água de cheiro pra Iemanjá: "Jogou sua rede, oh pescador!, se encantou com a beleza, desse lindo mar, dois de fevereiro, é dia de Iemanjá, levo-te oferendas, para lhe ofertar", a onda leva os meus pedidos pra depois voltar e deixo os meus sonhos em alto mar, mas meu peso em ouro pra quem achar. E foi com ela que aprendi a fazer o bem e dar a luz pros outros, sem pedi nada em troca. É um dom mas do que especial que aprendi a conviver, com essa herança que lhe foi me dada. Devota de São Jorge Guerreiro, a quem um dia o viu entrando em sua casa montado em seu cavalo branco, essa minha estrela
DaLva", minha estrela guia, era uma mulher de uma fé inabálavel: "Tem fe que Jorge é de ajudar, a todo Brasileiro, Brasileiro guerreiro, São Jorge cavaleiro da flor, não Jorge protetor, protetor, protetor...Oxossi da mata, Ogun do Ferro, salamâleico, âleicon, salamalan, histórias de um Santo lutador, Lider soberano dos templários, o povo a sua força se perpetuou, e hoje vive em nosso imaginário, e hoje vive em nosso imaginário...Mas todo imaginário tem valor, e pode transformar esse cenário, a mente criadora é um dom maior, naqueles que são revolucionários, naqueles que são revolucionários...Tem fé que Jorge é de ajudar, a todo Brasileiro, Brasileiro guerreiro, eu sou cavaleiro da flor, São Jorge protetor, protetor, protetor, São Jorge protetor, protetor, protetor...O terreno ambiguo, por que ele é um herói, ele tem pulsações humanas, ele é por isso que ele á tão querido, em todos os lugares, pelas, crianças, pela população, estórias de um Santo lutador, Líder soberano dos templários, no povo a sua força se perpetuou, e hoje vive em nosso imaginário, e hoje vive em nosso imaginário...Mas todo imaginário tem valor, e pode transformar esse cenário, mente criadora é um dom maior, naqueles que são revolucionários, naqueles que são revolucionários, tem fé que Jorge é de ajudar, a todo brasileiro, brasileiro guerreiro, eu sou cavaleiro da flor, São Jorge protetor, protetor, protetor,
tem fé que Jorge é de ajudar, a todo brasileiro, brasileiro guerreiro, eu sou cavaleiro da flor, São Jorge protetor, protetor, protetor, São Jorge protetor, protetor...Protetor, São Jorge protetor, protetor...Protetor.


Uma homenagem de sua filha Marilina, genro Adilson Geraldo e seus netos Luiz Gustavo e Flávia Vianna.

Saudades eternas!

Biografia de Eulina de Medeiros Vianna



Nascia no dia 14 de maio de 1910 em Pernambuco, Recife, Eulina de Medeiros Vianna, filha de Emenergildo e Gulhermina de Medeiros. Seus pais eram fazendeiros e moravam num pequeno sítio, aonde a menina sapeca, esperta passou a maior parte de sua infância, andando a cavalo, subindo em árvores, comendo frutas no pé do fruteiro. Eulina detestava estudar e preferia cozinhar pras professoras da sua escola e costurar, eram seu hobbie preferido. Irmã de oito irmãos Júlia, Filômena, Maria, Neném, Bill, Jorge, Ageu, Tavares. Eulina sofreu muito durante a sua infãncia nas mãos do seu, seu pai era muito rigído e sempre castigava. Eulina assim que ficou moça, casou- se com um rapaz e teve três filhos Jurandir, Antônio e Epaminodas. Mas logou se separou, porque o seu marido sempre sumia quando ia viajar. Largando ela sempre aos cuidados com os filhos. Mas veio pro Rio de Janeiro sozinha, deixando os seus três filhos aos cuidados da avó pra procurar emprego. Assim que arrumou trabalho, voltou para Recife buscar os seus três filhos. Casou- se novamente com o jornalista Mário de Medeiros Vianna com que teve dois filhos, um casal Rui e Marilina, que acabou adotando também os três filhos do primeiro casamento de sua esposa como filhos de sangue e coração, dando a eles seu sobrenome. Eulina tinha 20 anos de Rio de Janeiro, adotando sua cidade de coração. Nunca mas voltou a morar em Recife, só a passeio. Eulina teve nove netos, Valéria, Jurema, Jorge, Lana, Christiane, Luiz Gustavo, Flávia, Laís e Laisa, e dez bisnetos, Janaína, Ludmila, Maximiliano, Laýla, Natália. Eulina veio a falecer no dia 08 de fevereiro de 1996, de ritmia cardíaca, no hospital de cardiologia, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade do Rio de Janeiro. E foi enterrada no cemitério do Pechincha, no bairro de Jacarepaguá, zona oeste da cidade do Rio. A missa de sétimo dia foi realizada na Igreja Santíssima Trindade, no bairro do Flamengo. Eulina de Medeiros Vianna era a matriarca da família "Vianna", sempre foi uma mulher valente, forte, determinada, sábia, alto astral, sabia usar as palvras na hora certa, amiga, mãe, esposa, avó, bisavò conselheira, dedicada, zelosa, carinhosa e muito amada pela sua família.

Filhos de Eulina de Medeiros Vianna


Eulina de Medeiros Vianna teve cinco filhos Jurandir, Epaminodas (Lando), Antônio, Rui e Marilina.

Genros e noras de Eulina de Medeiros Vianna


Eulina de Medeiros Vianna teve cinco noras e um genro, Cléa que foi casada com seu filho Epaminodas chamado por Lando que se casou novamente com Nair Boccaso Pinto, Vera que foi casada com Antônio, Jandira que foi casada com Jurandir, Maria Cãndida Sobreira que foi casada com Rui e Adilson Geraldo Almas que é casado com Marilina.

Netos e bisnetos de Eulina de Medeiros Vianna







Eulina de Medeiros Vianna teve nove netos Valéria, Jurema, Jorge, Lana, Christiane, Luiz Gustavo, Flávia Almas e teve dez bisnetos Janaína, Ludmila, Maximiliano, Layla, Natália etc.

Irmâs de Eulina de Medeiros Vianna


Eulina de Medeiros Vianna teve oito irmãos, Júlia que não casou que era doente, Filômena que teve dois filhos chamados Aldo que teve dois netos e Alda Rosa (jornalista) e uma neta, Thaíssa Travassos, Maria que teve um filho chamado Nilo e uma neta Paula, Neném que teve um filho chamado Mário Lira e um neto, Tony, Bill que casou mas não teve filhos, Tavares que teve três filhos, Carlinhos, Olívia e Daisy e Jorge que teve um filho chamado Mário.

15 Anos da neta de Eulina, Flávia Vianna


No dia 13 de julho de 1994, sua neta Flávia Vianna completava 15 anos de idade com uma grande festinha. realizada no salão de festas em Queimados, baixada fluminense, aonde reuniu amigos, parentes, familares, filhos, netos e bisnetos.